Foto: A socialista, quando era deputada estadual, foi autora do projeto de lei que permite a transferência da capital há 14 anos
25 de junho de 2021 | 15:21

Lídice lembra segundo ano sem transferência simbólica da capital para Cachoeira

bahia

A deputada federal Lídice da Mata (PSB/BA) recordou nesta sexta-feira (25) da transferência simbólica da administração da sede do Governo do Estado de Salvador para Cachoeira que, por conta da pandemia da Covid-19, não ocorre pelo segundo ano consecutivo. “Mais uma vez não participarei do 25 de junho, data em que celebramos a importância do município nas batalhas travadas pela conquista da independência do Brasil, que tiveram início em 1822. Por conta da pandemia e do seu agravamento, estamos impedidos de participar desta que é uma importante data para os brasileiros e brasileiras”, escreveu a socialista, no Facebook.

A parlamentar recordou que, há 14 anos, ocorreu a transferência simbólica da capital do Estado para Cachoeira, de acordo com a Lei Estadual 10.695/2007, que foi sancionada pelo então governo Jaques Wagner, e que teve como base projeto de autoria dela quando ainda era deputada estadual. “É importante salientar o significado que tem o dia 25 de junho para o Brasil, pois foi a partir deste ato pioneiro da Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, ao reconhecer o Príncipe D. Pedro com Regente Perpétuo do Brasil, que esta valorosa vila começou a atrair outras vilas do Recôncavo para formarem um governo provisório revolucionário, cuja sede passou a ser Cachoeira”, recordou Lídice.

Como ainda apontou a parlamentar, “os acontecimentos em Cachoeira levaram as vilas do Recôncavo à uma campanha de convocação de homens, armas e munições para organização da guerra contra as tropas e os navios portugueses. As adesões de São Francisco, Itaparica, Nazaré das Farinhas e Jaguaripe representaram uma importante estratégia, enquanto tática militar de isolar e cercar a cidade litorânea de Salvador”.

A deputada federal ainda relembrou que a movimentação em Cachoeira “foi um princípio que culminou com a vitória do Exército Libertador em 2 de Julho de 1823 e, por isso, se justifica a celebração da merecida transferência simbólica da capital da Bahia para Cachoeira a cada dia 25 de Junho, com toda sua estrutura de poder de Estado para atender às demandas da histórica e virtuosa região do Recôncavo”.

Davi Lemos
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