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A prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres 10 de junho de 2022 | 21:05

‘A greve dos professores em Eunápolis prejudica os alunos e tem cunho político’, diz prefeita Cordélia Torres

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A prefeita de Eunápolis, Cordélia Torres (União Brasil), afirma que a greve decretada pela APLB/Sindicato é “política e prejudica alunos e os pais”. O movimento já dura 40 dias e, segundo a Prefeitura, recente decisão judicial determinou o retorno de 50% dos professores à sala de aula.

Ainda segundo a administração municipal, um professor em Eunápolis tem um dos maiores vencimentos da Bahia (R$ 4.201) e os salários são pagos antecipadamente no dia 25 de cada mês. De acordo com a Prefeitura, o valor é maior do que o estabelecido pelo governo federal, em janeiro deste ano, com o reajuste do piso salarial (R$ 3.845). E há professores que têm vencimentos aproximadamente de R$ 5.500 e docentes, segundo a Prefeitura, com salário no valor aproximado de R$ 8.000.

“Muitos professores não concordam com a greve da APLB/Sindicato e querem estar na sala de aula. E nossos alunos ficaram dois anos sem aula devido à pandemia e agora são obrigados a ficar em casa. A greve da APLB/Sindicato prejudica cerca de 20 mil alunos”, diz Cordélia Torres.

A gestão municipal também alega que a manifestação realizada nesta sexta-feira (10) na BR-101 foi “política”. Segundo a Prefeitura, havia muitos manifestantes que não são da rede municipal de ensino e integram os quadros do Instituto Federal da Bahia (IFBa).

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