6 maio 2024
Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dizer que poderá tentar a reeleição em 2026, o senador Jaques Wagner (PT) declarou, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo divulgada nesta quarta-feira (8), que isso “depende fundamentalmente da vontade dele”.
“Depende de várias coisas. Primeiro, depende fundamentalmente da vontade dele. Para alguém que está no poder, dizer que está abrindo mão dele não é a melhor coisa. Porque aí começa a disputa de quem é o sucessor [risos]”, disse Wagner.
“Na minha opinião, ele preferiu deixar isso em stand by [modo de espera] para as duas coisas: para não abrir mão do poder e também para não começar uma corrida do ouro”, acrescentou.
Ele ponderou que no segundo governo do atual presidente, entre 2007 e 2010, Dilma Rousseff (PT) não era um dos nomes mais cotados, mas acabou se destacando e foi lançada como o nome do grupo.
Vale destacar que Dilma foi ministra-chefe da Casa Civil no governo Lula – mesmo cargo ocupado pelo ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), na atual gestão.
Segundo Wagner, “é evidente que ele é uma pessoa que vai estar entre os que estão com possibilidade”. “Se você quiser que eu liste nomes, tem o Camilo [Santana, ministro da Educação], tem o Wellington [Dias, ministro do Desenvolvimento Social], tem o Flávio Dino [ministro da Justiça]. Tem o vice-presidente [Geraldo Alckmin]”, citou.
“Vai depender muito da entrega de cada um. Se o cara brilha, inevitavelmente vai haver reconhecimento”, continuou.
Política Livre