Presidências das dez comissões permanentes da Assembleia são definidas por acordo; confira os nomes

As bancadas do governo e da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia definiram, por acordo, as presidências das dez comissões permanentes da Casa, que serão instaladas na manhã desta quarta-feira (8). Sete colegiados serão capitaneados por parlamentares governistas, que são ampla maioria no Legislativo.

A federação formada por PT, PV e PCdoB comandará as três comissões mais importantes: Constituição e Justiça, com a petista Maria Del Carmen; Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle, com o “verde” Vitor Bonfim; e Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Públicos, com a comunista Olívia Santana.

O PSD presidirá a Comissão de Saúde e Saneamento, com Alex da Piatã, enquanto o PP comandará o colegiado de Infraestrutura, Desenvolvimento e Turismo, com Eduardo Salles.

A Comissão das Mulheres será capitaneada pela novata Soane Galvão (PSB), enquanto a de Defesa do Consumidor terá como presidente Júnior Muniz (PT).

A bancada de oposição, formada oficialmente pelos partidos União Brasil, PSDB, Republicanos e PDT, indicou os presidentes de duas comissões: Direitos Humanos e Segurança Pública e Agricultura e Política Rural. Os dois colegiados serão presididos pelos deputados de primeiro mandato Pablo Roberto (PSDB) e Manuel Rocha (União), respectivamente.

O bloco independente formado pelo PL e Solidariedade vai comandar a Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos, por meio do deputado bolsonarista Leandro de Jesus, filiado à primeira sigla. Embora esteja no grupo que prega a independência, o parlamentar já afirmou que fará oposição ao governo Jerônimo Rodrigues (PT).

“Foi um processo pacífico (a escolha dos presidentes). Todos que serão membros ou presidentes das comissões têm legitimidade para assumir as funções. Todo mundo está representado. Eu acho que isso que é importante para iniciar os trabalhos num clima bom. A partir de agora, vamos estruturar as comissões, instalar todas elas amanhã. Se o Regimento Interno permitir, iremos fazer a eleição dos presidentes por acordo em plenário. Caso contrário, será feito via voto secreto em cada comissão”, explicou o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT).

“Faremos um trabalho técnico e a favor da Bahia nas comissões, que, esperamos, funcionem ativamente nessa nova legislatura, propondo e aprovando iniciativas positivas e produtivas. Dentro da bancada chegamos a um bom entendimento para a definição dos nomes, o que foi importante. Agora é trabalhar”, avaliou o líder da oposição, Alan Sanches (União).