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Prefeito Bruno Reis (União) 30 de junho de 2023 | 13:47

Bruno Reis negocia com presidente nacional do Podemos apoio do partido nas eleições em Salvador

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O prefeito Bruno Reis (União) tem mantido conversas com a presidente nacional do Podemos, a deputada federal Renata Abreu (SP), buscando o apoio do partido nas eleições de 2024. Atualmente, a sigla, que incorporou o PSC em processo de fusão já concluído pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é presidida na Bahia por Heber Santana, aliado do gestor municipal até o segundo turno do pleito de 2022 e hoje chefe da Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), nomeado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Além disso, Bruno Reis tem uma boa relação com o deputado federal Raimundo Costa, que deve manter o comando do diretório municipal do Podemos em Salvador, por meio do assessor George da Hora. Em recente comunicado em um grupo de WhatsApp, George defendeu a autonomia do partido na capital.

Raimundo, único representante baiano do partido no Congresso, migrou no início do ano para a base de Jerônimo, mas apoiou a candidatura de ACM Neto (União) ao Palacio se Ondina em 2022. Ele ingressou na legenda comandada nacionalmente por Renata Abreu em uma articulação que passou diretamente pelo ex-prefeito e pelo atual chefe do Executivo municipal.

Além da boa relação do prefeito e do antecessor com Renata Abreu, há outros fatores que aproximam o Podemos e Bruno Reis. A legenda ocupa, por exemplo, espaços na gestão municipal, embora não indicados por Raimundo, como é o caso do ex-deputado estadual Sidelvan Nóbrega, ex-PSC, que é assessor especial na Prefeitura.

Além disso, os três vereadores do partido na capital defendem o apoio a Bruno Reis: Ricardo Almeida, ex-PSC, Sidinho, que esta de malas prontas para o PSDB, e Toinho Carolino desejam apoiar a reeleição do prefeito.

Heber Santana busca, em uma missão considerada.difícil, levar os edis para a base de Jerônimo, que ainda não anunciou quem será o candidato a prefeito do grupo liderado por ele, pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e pelo senador Jaques Wagner (PT). Caso haja uma determinação de apoio ao grupo do governador, a tendência é que o Podemos fique esvaziado no Legislativo municipal.

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