Foto: Divulgação
O vereador Átila do Congo (Patriota) 17 de agosto de 2023 | 19:10

Conselho de Ética notifica Átila do Congo a se defender de acusação por quebra de decoro; vereador nega retaliação na mesma medida

exclusivas

O corregedor e presidente do Conselho de Ética da Câmara Municipal de Salvador, vereador Alexandre Aleluia (PL), notificou nesta quinta-feira (17) o vereador Átila do Congo (Patriota) para se defender da acusação elaborada pelo vereador Téo Senna (PSDB) de quebra de decoro parlamentar, feita por meio de representação.

Aleluia explicou a este Política Livre que Átila, que pode ser punido até com a cassação do mandato, tem cinco dias úteis para se defender. Na última segunda-feira (14), os vereadores protagonizaram um fervoroso bate-boca durante reunião conjunta das Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Finanças e Orçamento (CFOF), sendo este o motivo que gerou o pedido. A briga entre os vereadores, que quase acabou em pancadaria, se iniciou após o tucano apresentar parecer contrário aos projetos do colega no colegiado.

“Se você não fosse velho, eu te quebraria na porrada”, disse Átila no momento da confusão e da troca de ofensas. Nesta quinta-feira, o vereador do Patriota negou a informação publicada no site de que também pediria a cassação do mandato de Téo, conforme informações obtidas junto a aliados do próprio edil. Porém, ele garantiu que é vítima do episódio.

“Depois que a defesa for apresentada, vamos elaborar um parecer pela admissão ou pelo arquivamento da representação. Isso deve ocorrer em até mais cinco dias, acredito. O parecer, depois, é apreciado pelo Conselho de Ética, que pode aprovar ou não o documento”, disse Alexandre Aleluia.

Além do presidente, o Conselho de Ética da Câmara é formado pelos vereadores Luiz Carlos Suíca (PT), Edvaldo Brito (PSD), Sidninho (Podemos), Sabá (PP), Alberto Braga (Republicanos) e Marta Rodrigues (PT), que assume no lugar do vereador licenciado Henrique Carballal (PDT), atual presidente da Companha Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM).

Se o parecer de Aleluia for pelo acolhimento da representação, o conselho nomeia um relator para dar andamento ao caso. A punição pode ir da advertência até a suspensão ou mesmo cassação do mandato, o que não há registros recentes de que já tenha acontecido na Câmara.

Política Livre
Comentários