Foto: Patrícia Almeida/Divulgação/Arquivo
A presidente da Funarte destacou que a sua atuação visa além da definição de nomes para as eleições vindouras 20 de agosto de 2023 | 12:21

Maria Marighella nega distanciamento da discussão sobre eleições de 2024 em Salvador e na Bahia

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A presidente da Funarte e vereadora licenciada de Salvador, Maria Marighella, negou veementemente as alegações recentes de que estaria afastada das discussões acerca das eleições de 2024 tanto em Salvador quanto na Bahia. Em uma declaração à imprensa, Marighella reforçou sua participação ativa e a importância de seu papel, enfatizando que a licença não a isenta do compromisso com os debates políticos locais.

“Cumpro com muita honra e responsabilidade o papel de presidenta da Funarte. Estar nesse espaço, participando do debate nacional, nos permite adensar a possibilidade de incidir nas políticas locais, ampliando os cenários. E também, como estaria afastada dos debates de Salvador se temos mandato? Estar licenciada não significa estar afastada dos debates e reivindicações a respeito de Salvador e das cidades baianas que queremos”, declarou Marighella.

A líder política destacou que a sua atuação visa além da definição de nomes para as eleições vindouras. Ela enfatizou a necessidade de construir um projeto que esteja em sintonia com os avanços do Governo Federal em áreas como cultura, educação integral, gestão de resíduos, transição energética, direito à moradia e mobilidade urbana.

“Quem vai encarar o desafio de disputar um projeto feminista e antirracista? Temos que ser contundentes no enfrentamento à fome, às desigualdades e à violação permanente de direitos humanos que incide sobre os territórios. Basta. A crise climática é pauta central no Brasil e no mundo. Precisamos, também nas cidades, empenho nas soluções para problemas comuns. Salvador não tem delimitada uma agenda de desmatamento zero, de mobilidade urbana relacionada a isso. De tarifa zero”, ressaltou.

Maria Marighella reforçou a importância de seu partido e da sociedade em enfrentar questões cruciais para a cidade e o estado. “Somos uma força na cidade e no estado e seguimos ciosas do nosso papel. Estamos licenciadas de um mandato ativo, muito comprometido com agendas importantes, mas que não estão sendo tratadas com o devido aprofundamento na ordem do dia dos poderes públicos que incidem em Salvador: gênero, igualdade racial, emprego e renda e direito à cidade em concepção ampla”, contou.

Tem sido esse o debate e o que continuamos defendendo que deve ser enfrentado por nosso partido e por todas as pessoas interessadas em construir uma Salvador e cidades mais justas”, concluiu.

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