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Desembargador Júlio Travessa, presidente da AMAB 20 de abril de 2024 | 12:32

AMAB apura notícias de que TJ baiano pode sofrer intervenção devido a casos de corrupção

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A Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB) tem adotado a cautela como princípio para enfrentar as notícias de que o Tribunal de Justiça da Bahia pode ser alvo de uma intervenção por parte do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) devido a um alegado quadro de corrupção institucionalizada na Corte.

As revelações teriam partido de investigações da Polícia Federal e do próprio Conselho. Neste momento, o presidente da AMAB, desembargador Júlio Travessa, e a diretoria da entidade buscam primeiro se inteirar das informações sobre o que pode estar acontecendo para adotar as providências cabíveis.

Em seguida, a AMAB também deve convocar a imprensa a fim de se manifestar sobre o caso. No TJ, comenta-se que Travessa, apesar de defender com unhas e dentes a magistratura, não é do tipo que contemporiza com desvios de colegas.

A notícia de que desembargadores baianos podem ser alvo de investigações e o TJ, de uma intervenção, uma medida considerada extrema, mexeu com os bastidores do Poder Judiciário baiano, onde a maior parte de seus membros imaginava que tinha ficado para trás o período de afastamento e prisão de magistrados.

Em 2019, a PF desmontou um esquema de venda de sentenças no TJ-BA por meio de uma Operação chamada Faroeste. Desembargadores, uma procuradora, juízes, advogados e empresários foram afastados de suas funções ou presos.

Dono de um império na Bahia, o fazendeiro Walter Horita fechou acordo com a PGR, até hoje sigiloso, em que confessa ter comprado decisões de magistrados baianos.

Este Política Livre reproduziu nota sobre o caso da coluna Radar, da Revista Veja, que teve acesso ao processo e a dados sobre o depoimento do empresário. Horita pagou R$ 30 milhões de reais para se livrar das acusações de corrupção.

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