9 junho 2025
A Câmara Municipal de Salvador deve votar nesta quinta-feira (22) o projeto enviado pela Prefeitura que reajusta os salários dos servidores. A categoria que demonstra mais insatisfação é a dos professores, que está em greve há 14 dias.
O presidente da Câmara, vereador Carlos Muniz (PSDB), defendeu que o “bom senso prevaleça” entre os professores e a gestão municipal para que a população não saia ainda mais prejudicada com a greve da categoria. “Entendemos a pauta dos professores e as limitações da Prefeitura, mas não podemos deixar a greve se prolongar, pois ela deixa de ser um problema educacional para ser familiar”, ponderou o tucano.
A proposta da Prefeitura prevê, para os professores, um reajuste que varia de 6,27% a 9,25%, de forma escalonada, medida que desagrada a categoria.
O presidente da Câmara afirmou ainda que, em meio a todo esse impasse, tentou fazer com que o secretário da Educação, Thiago Dantas, dialogasse com a APLB-Sindicato, mas não houve êxito, o que poderia ter evitado “boa parte desse desgaste”.
“Na realidade, o prefeito Bruno Reis (União) tem me dito que tem cumprido todos os acordos feitos e pago o que exige a lei, enquanto os professores dizem que discordam e há esse impasse. Nós tentamos fazer com que o secretário da Educação dialogasse com o sindicato para que existisse uma solução. Mas ainda espero que isso aconteça e o mais rápido possível”, declarou Muniz.
“Portanto, espero que esses impasses possam ser equacionados o mais rápido possível pois, com certeza, deixa de ser um problema educacional e passa a ser um problema familiar, pois as mães quando vão trabalhar não tem onde deixar seus filhos que, na maioria das vezes, ficam nas escolas. Então, esse problema familiar tem que ser resolvido o mais rápido possível”, acrescentou o presidente da Câmara.
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