11 junho 2025
Presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar descartou nesta sexta-feira (23), em coletiva de imprensa na Assembleia Legislativa da Bahia, onde acompanhou a entrega de honrarias ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, um apoio da direção estadual do partido a uma eventual candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Otto lembrou que, em 2022, o a direção nacional do PSD liberou os comandos estaduais a se posicionarem como desejassem na corrida pelo Palácio do Planalto. Entretanto, o presidente da legenda no país, Gilberto Kassab, é o atual secretário de Relações Institucionais de Tarcísio e principal incentivador para que o governador entre na disputa presidencial.
“Olha, em 2022 nós da Bahia votamos com o presidente Lula (PT). Em 2022, Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro, também votou com Lula e vai ser candidato a governador, pois renunciará em março. Então, Kassab nunca nos deu uma decisão inflexível. Cada Estado tem um perfil diferente do outro. De tal forma que vai ocorrer a mesma coisa em 2026”, assegurou Otto.
O senador reafirmou o apoio do PSD baiano à reeleição de Lula, em quem vota, confidenciou, desde 2002, quando ocupava o Governo da Bahia. “Tenho com o presidente uma relação fraterna de amizade e acredito no projeto dele, sobretudo na área social”, frisou.
Sobre a chapa majoritária na Bahia para 2026, Otto disse que, a exemplo de 2022, quando recusou concorrer ao Palácio de Ondina, não tem planos de disputar uma eleição majoritária. Já a respeito de quem serão os dois postulantes a senador dentro do grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Otto repetiu a frase de que “na política só se toma a decisão quando o momento exige, ou seja, em março ou abril do ano que vem”.
“O governador certamente será o condutor da sua sucessão e vai chamar o grupo para o diálogo para ver que caminho tomar”, disse. Vale lembrar que os senadores Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD) desejam a reeleição, enquanto o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), quer concorrer ao Senado.
Política Livre