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Deputado do PCdoB Fabrício Falcão 26 de fevereiro de 2024 | 12:09

Em mensagem que alguns viram como ‘humilhante’, Fabrício faz no ‘zap’ apelo a colegas por direito de concorrer ao TCM

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O deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB) fez esta manhã um apelo aos colegas por meio de uma conta que os parlamentares estaduais mantêm no WhatsApp pelo direito de concorrer à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Numa mensagem que parte dos colegas considerou uma demonstração de humildade e outros, um atestado de humilhação, Fabrício, de forma cortez, defendeu apenas a ideia de que lhe dêem o direito de concorrer, democraticamente, à vaga.

Sequer citou seu principal concorrente no campo do governo, o deputado estadual Paulo Rangel (PT), cuja candidatura ao TCM tem o apoio, principalmente, do senador Jaques Wagner, principal liderança do partido na Bahia.

Este Política Livre registrou, na semana passada, que prepostos do senador vinham desaconselhando os membros da mesa diretora da Assembleia a inscrever a candidatura de Fabrício de forma a minimizar os riscos para Rangel.

Como tanto o deputado petista quanto o ex-deputado Marcelo Nilo (Republicanos) foram inscritos à disputa por grupos de deputados, que só podem subscrever um pedido, Fabrício tem hoje apenas duas alternativas para conseguir concorrer.

Uma delas é ser inscrito ao menos por cinco dos nove membros da mesa diretora. A outra seria mediante um pedido do presidente da Assembleia, o deputado Adolfo Menezes (PSD), que, por atuar como magistrado, não deve tomar a iniciativa.

O grupo de “zap” em que Fabricio mandou a mensagem é integrado por todos os deputados e não apenas por membros da mesa diretora, o que acabou gerando uma forte comoção sobre a situação do parlamentar comunista.

“É muito duro ver um colega ser impedido de concorrer num espaço que é do Parlamento, de cada um de nós, é a nossa Casa”, afirmou um deputado do PT, admitindo que vai votar com Rangel, mas criticando a estratégia de impedir que Fabrício concorra.

A determinação do PT, primeiro, de negar apoio à candidatura e depois de tentar impedir a inscrição de Fabrício abriu uma crise velada entre o partido e as principais lideranças do PCdoB no Estado cujas consequências membros das duas siglas não sabem prever.

Política Livre
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