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Entre os pesquisadores, estarão oceanógrafos, biólogos, geólogos, geógrafos entre outros profissionais da ciência 25 de julho de 2024 | 14:25

Mais de 200 pesquisadores atuarão para criar o Atlas do Mar, através de uma parceria entre a SEI e a Fundação Aleixo Belov

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Mais de 200 pesquisadores da SEI e selecionados pela Fundação Aleixo Belov atuarão para mapear os potenciais da economia do mar na Bahia e criar o Atlas do Mar da Capital da Amazônia Azul. Entre os pesquisadores, estarão oceanógrafos, biólogos, geólogos, geógrafos entre outros profissionais da ciência. A pesquisa será viabilizada através de uma cooperação técnica inovadora celebrada na noite desta quarta-feira (24), no Museu do Mar. O termo foi assinado pelo velejador e fundador do Museu do Mar, Aleixo Belov, e pelo superintendente da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), José Acácio Ferreira.

A pesquisa a ser realizada pelas duas instituições promete impulsionar os estudos sobre o potencial econômico marítimo da Bahia, que abrange uma gama de atividades, incluindo pesca, aquicultura, turismo costeiro e náutico, transporte marítimo, construção naval, exploração de petróleo e gás offshore, energia renovável marinha e biotecnologia marinha, entre outras. De acordo com José Acácio, a ideia da publicação de uma série de pesquisas e do Atlas do Mar da Capital da Amazônia Azul surgiu da carência de informações consolidadas no Estado da Bahia sobre a economia do Mar. “Existem estudos esparsos, diversas secretarias já trabalharam no tema, mas não existe uma integração intersetorial desses estudos. Precisamos fazer um diagnóstico através desses estudos para saber o que a Bahia já produziu e o que pode vir a produzir”, afirmou o superintendente da SEI.

“A assinatura deste acordo de cooperação entre a Fundação Aleixo Belov e a SEI é motivo de celebração para nós, que sempre temos discutido a importância dos estudos e pesquisas sobre a economia do mar. Entendemos que a Baía de Todos os Santos e toda a costa da da Bahia tem um potencial imenso para gerar emprego e renda para o nosso estado. E somente através da ciência, da pesquisa, de estudos aprofundados e que poderemos avançar ainda mais no desenvolvimento sustentável”, afirma a gestora da Fundação Aleixo Belov e oceanógrafa, Larissa Nabuco.

Para o presidente da Companhia de Docas do Estado da Bahia (CODEBA), Antônio Gobbo, afirma que o Atlas vai permitir que toda a cadeia produtiva ligada direta ou indiretamente à economia do mar seja amplamente estudada. “Dessa forma, nós vamos poder planejar as áreas prioritárias de investimento e as atividades prioritárias de investimento e solucionar gargalos logísticos. Tem muita coisa que se pode fazer a partir de boa informação. Então, essa iniciativa é fantástica no sentido do compartilhamento da informação. Se a autoridade portuária dispõe de informações sobre as suas atividades, sobre o desempenho dos portos, sobre a eficiência dos sistemas portuários e puder compartilhar informações que permitam melhorar, por exemplo, a intermodalidade com os estudos que a SEI vem fazendo sobre ferrovias, sobre a economia do mar como um todo, sobre sistemas rodoviários, sobre sistemas logísticos, com certeza, teremos um pleno desenvolvimento da economia da Bahia. E com isso, o Estado cresce mais. Integrar essas informações vai permitir que a gente tenha uma visão sistêmica da economia do próprio Estado, e vai permitir que a gente planeje melhor”, afirma o presidente da autoridade portuária da Bahia.

O evento foi prestigiado por especialistas, gestores públicos e representantes de empresas privadas. Entre as entidades presentes estavam a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Marinha do Brasil, Sociedade dos Amigos da Marinha (SOAMAR), Associação Náutica da Bahia (ANB), Associação de Mulheres do Mar (AMMAR), Associação Comercial da Bahia (ACB), Defesa Civil, Senai Cimatec, Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil).

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