30 novembro 2024
A equipe mais próxima ao prefeito João Henrique (PP) já o preveniu de que são pequenas as chances de que ele tenha suas contas relativas ao exercício financeiro de 2011 aprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). A motivação, na avaliação do grupo, seria, “como sempre”, política. A prova, segundo o grupo: o ano de 2011 foi aquele em que comandou a Fazenda municipal o auditor de carreira Joaquim Bahia, homem apontado como aquele que organizou e saneou as contas da Prefeitura de Salvador, depois de um longo período de turbulência na pasta, que havia acumulado muitas dívidas até a sua chegada ao cargo. Pelo visto, a “má vontade política” em relação a João Henrique no TCM, denunciada pela equipe mais próxima do prefeito desde que ele começou a receber sucessivas desaprovações no órgão, ao invés de arrefecer, aumentou neste seu fim de mandato. O objetivo, complementam os mesmos assessores, é torná-lo um ficha suja, inviabilizando seus planos políticos futuros.