José Sérgio Gabrielli, secretário estadual de Planejamento 13 de novembro de 2013 | 12:30

Gabrielli mantém auto-controle até com avião em queda

exclusivas

Apesar do estilo discreto, José Sérgio Gabrielli está dando muito trabalho a operadores do governo, totalmente pró-candidatura de Rui Costa, a desistir da disputa interna no PT pela condição de candidato do partido à sucessão de Jaques Wagner. Aliás, já há quem considere piamente, tanto no partido quanto no governo, que o secretário estadual de Planejamento vai levar a briga até as últimas consequências. Seria menos por uma questão de estratégia e mais por uma questão de estilo. Um amigo de Gabrielli conta que o homem é intrépido. E revela uma história que vivenciou com ele no período em que era presidente da Petrobras. Quando o avião que trazia do Rio de Janeiro uma turma de baianos, trabalhadores na companhia, iniciava os procedimentos de aterrisagem no Aeroporto de Salvador, foi, inesperadamente, colhido por um vácuo. A queda brusca em meio à operação de descida fez todos pensarem que a aeronave cairia. A tripulação começou a gritar desesperadamente. Luzes de emergência que só se acendem em casos drásticos começaram a piscar na cabine. Os gritos de “vou morrer” eram os mais ouvidos. Só Gabrielli, contorcendo-se na poltrona como todos os outros, gritava para os colegas repetidamente: “nós vamos sair dessa, nós vamos sair dessa”. Quando o controle do avião foi reassumido e eles puderam pousar, todos os colegas do presidente vieram cumprimentá-lo pelo otimismo.

Comentários