22 de janeiro de 2015 | 11:00

Presidente da Argentina não acredita que promotor tenha cometido suicídio

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As confusões acerca da morte do promotor argentino Alberto Nisman continuavam a aumentar nesta quinta-feira, depois de a presidente Cristina Kirchner dizer que está convencida de que ele não cometeu suicídio, como autoridades haviam indicado anteriormente. Nisman foi encontrado morto na madrugada de segunda-feira, um dia antes de testemunhar perante o Congresso. Ele acusava a presidente e pessoas associadas a ela de terem conspirado com o Irã para sabotar uma investigação sobre o ataque a uma instituição judaica, realizado em 1994. As acusações do promotor e sua morte abalaram o país. “Na Argentina, como em todos os lugares, nem tudo é o que parece ser e vice-versa”, disse Cristina em comunicado postado em sua página no Facebook e em sua conta no Twitter. “Por que ele se mataria quando ele, como promotor, e sua família, tinham uma excelente qualidade de vida?” Autoridades argentinas negaram veementemente as acusações de Nisman. Jorge Capitanich, chefe de gabinete da presidente, chamou as alegações de “ultrajantes, ilógicas e irracionais”, e disse que Cristina Kirchner sempre demonstrou compromisso em resolver o caso. Integrantes do governo foram rápidos em promover a ideia de que Nisman cometeu suicídio, mesmo antes de a autópsia ser feita. Na segunda-feira, Cristina Kirchner postou uma carta na qual pergunta por que Nisman havia se matado. Mas agora, sua opinião mudou.

Agência Estado
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