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Em nova fase da Operação Fatura Exposta, Procuradoria e Polícia Federal, com reforço do CADE e do TCU, cumprem tantos mandados contra supostos em São Paulo, Rio, Paraíba, Minas Gerais e no Distrito Federal 04 de julho de 2018 | 08:43

Lava Jato no Rio caça 22 por cartel e fraudes na Saúde e bloqueia R$ 1,2 bi

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A Polícia Federal deflagrou nesta terça, 4, a Operação Ressonância, braço da Lava Jato no Rio, contra supostos cartel e à fraude em licitações para o fornecimento de equipamentos médicos e materiais hospitalares para a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro e para o Instituto Nacional de Traumatologia (INTO). Segundo a PF, ‘aproximadamente 180 policiais federais cumprem 13 mandados de prisão preventiva; 9 mandados de prisão temporária e 43 mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Minas Gerais e no Distrito Federal’. “Os mandados foram expedidos pela 7° Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e também foi determinada a intimação de um ex secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro”. Entre os alvos de prisão temporária, estão os executivos da Philips Daurio Speranzini Júnior e Frederik Knudsen. A reportagem está buscando contato com as defesas. A corporação dá conta de que as ‘investigações, que se desenvolvem juntamente com o MPF, decorrem de elementos colhidos na Operação Fatura Exposta deflagrada pela PF em abril de 2017’. “Outros dados existentes em inquéritos anteriormente instaurados pela Polícia Federal sobre o assunto, bem como elementos colhidos em processos administrativos do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) também subsidiam a apuração que indica a atuação de uma grande empresa do ramo de fornecimento de materiais e equipamentos médicos no sentido de manter sob influência a diretoria do INTO”, afirma a PF. A Polícia Federal ainda diz, por meio de nota, que o ‘objetivo dessa atuação seria direcionar os vencedores e os valores a serem pagos nos contratos de fornecimento do Instituto. Outras empresas interessadas em participar das licitações precisavam passar a integrar o cartel coordenado por essa grande empresa do ramo para ampliar as chances de sucesso’. “Na ação de hoje são investigadas 37 empresas e os crimes de formação de cartel, corrupção, fraude em licitações, organização criminosa e lavagem de dinheiro”, conclui. Segundo a corporação, o nome da ação, Ressonância, ‘é uma referência ao tipo exame médico utilizado para diagnosticar a existência de doenças e a sua extensão’.

Estadão
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