26 novembro 2024
Advogado. Formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia - UFBA. Pós-Graduado em Direito Eleitoral e Pós-Graduando em Direito Constitucional. Vice-presidente da Juventude do União Brasil - Bahia.
No dia 01 de janeiro de 2019, após os festejos comemorativos da virada de ano, assistimos à posse do 38º Presidente da República Federativa do Brasil. Eleito com cerca de cinquenta e oito milhões de votos no último pleito eleitoral, Jair Messias Bolsonaro, do Partido Social Liberal, é investido no cargo de Chefe do Poder Executivo Federal para governar o país durante os próximos quatro anos.
Ladeado aos Presidentes da Câmara e do Senado, em sessão solene no Plenário Ulysses Guimarães, o capitão da reserva fez seu juramento à Constituição Federal vigente, prometendo mantê-la, defendê-la e cumpri-la, em estrita observância aos comandos legais e com vistas a promover o bem geral do povo brasileiro.No Palácio do Planalto, após a saída do Congresso Nacional, houve a transmissão da faixa presidencial e um discurso proferido no parlatório. Bolsonaro, juntamente com o seu vice-presidente, General Hamilton Mourão, nomeou os vinte e dois membros que vão compor a Esplanada dos Ministérios, cujo papel preponderante será o de auxiliar diretamente o comando governamental na elaboração de políticas públicas voltadas para toda a nação brasileira.
Os desafios do futuro governo são imensos. A começar do déficit perpassado nas contas públicas da União, cuja importância chega a R$ 159 bilhões de reais. Nessa toada, será de fundamental importância que o Presidente venha a adotar medidas enérgicas para sanar o vultuoso rombo presente no erário.
Eis a importância da implementação das reformas estruturantes que necessita o Brasil para retomar o caminho do crescimento econômico, viabilizando a geração de emprego e renda para a população. Ajustes na previdência social, modificações no sistema tributário e na estrutura do maquinário estatal estão entre as medidas basilares a ser tiradas do papel, com o intento de desburocratizar o país.
Reduzir desigualdades também deve ser uma agenda a ser adotada pelo governo de forma prioritária, fazendo valer o real objetivo da política, que é dirimir conflitos e promover mudanças efetivas na vida das pessoas. Erradicar a pobreza e desenvolver oportunidades para todos são imprescindíveis à nação brasileira, com vistas a torná-la mais justa aos seus filhos.
Bolsonaro tem o desafio de se tornar o governante máximo de todos os brasileiros, deixando de lado o jeito caricato e passar a agir com o escopo de conciliar os interesses clamados pelos mais diversos espectros sociais, sem fomentar divisões e acirramentos.
Respeitar a todos, sem qualquer distinção, com o necessário respeito às liberdades, deve ser a premissa básica daquele que conduzirá os destinos da pátria ao longo do próximo quadriênio, para que esses anos sejam felizes de fato e de direito.