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Bolsonaro durante agenda no Rio 16 de fevereiro de 2020 | 07:08

Tréplica: Bolsonaro cita Lula ao exemplificar laços de amizades de Rui com bandidos

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A declaração do governador Rui Costa (PT) não passou despercebida pelo presidente Jair Bolsonaro após o petista, em réplica, insinuar que sua família “mantém laços de amizade nem presta homenagens a bandidos nem procurados pela Justiça”. No fim da noite deste último sábado (15), o presidente publicou uma dura nota na sua conta oficial contra o dirigente baiano.

“O atual governador da Bahia, Rui Costa, não só mantém fortíssimos laços de amizade com bandidos condenados em segunda instância, como também lhes presta homenagens, fato constatado pela sua visita ao presidiário Luís Inácio Lula da Silva, em Curitiba, em 27 junho de 2019”, diz o início do trecho.

E não ficou por aí. O presidente afirmou ser “irônico o governador petista falar de más companhias quando, nos últimos anos, seus principais dirigentes nacionais foram condenados e presos na Operação Lava Jato”. “Os brasileiros honestos querem os nomes dos mandantes das mortes do prefeito Celso Daniel, da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, do ex-capitão Adriano da Nóbrega, bem como os nomes dos mandantes da tentativa de homicídio de Jair Bolsonaro”.

O presidente também lembrou o episódio durante a inauguração do aeroporto de Vitória da Conquista em 23 de julho do ano passado, quando foi negada, por parte do governador, a presença da polícia militar, “para prestar apoio nas medidas de segurança para a população”. Bolsonaro disse ainda que a atuação da PM-BA, sob tutela de Rui, “não procurou preservar a vida de um foragido, e sim sua provável execução sumária, como apontam peritos consultados pela revista Veja”. “É um caso semelhante à queima de arquivo do ex-prefeito Celso Daniel, onde seu partido, o PT, nunca se preocupou em elucidá-lo, muito pelo contrário”.

Assim como em conversa com jornalista ao cumprir agenda no Rio, o presidente voltou a defender a condecoração dada pelo seu filho, Flávio Bolsonaro, ao então tenente Adriano em 2005. “Até a data de sua execução, 9 de fevereiro de 2020, nenhuma sentença condenatória transitou em julgado em desfavor do mesmo”, completou Bolsonaro.

Raiane Veríssimo
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