Foto: Raiane Veríssimo/Política Livre
Rui Costa (PT), governador da Bahia 15 de fevereiro de 2020 | 19:17

“Bahia não mantém laços de amizade nem presta homenagens a bandidos nem procurados pela Justiça”, diz Rui

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O governador Rui Costa (PT) rebateu, na noite deste sábado (15), a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que disse que “quem foi responsável pela morte do capitão Adriano foi a PM da Bahia, do PT”. Questionado sobre o motivo da morte do miliciano no município de Esplanada, o presidente citou a imprensa dizendo que leu que seria “queima de arquivo”.

Em resposta às insinuações de Bolsonaro, Rui publicou em seu Twitter, que o governo da Bahia “não mantém laços de amizade nem presta homenagens a bandidos nem procurados pela Justiça”. Segundo o petista, a “Bahia luta contra e não vai tolerar nunca milícias nem bandidagem”.

“Na Bahia, trabalhamos duro para prevalecer a Lei e o Estado de Direito. Na Bahia, a determinação é cumprir ordem judicial e prender criminosos com vida. Mas se estes atiram contra pais e mães de família que representam a sociedade, os mesmos têm o direito de salvar suas próprias vidas, mesmo que os marginais mantenham laços de amizade com a Presidência”, bradou o governador.

Adriano foi homenageado por Flávio Bolsonaro, filho do presidente, em 2005 com a Medalha Tiradentes, mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio. Ao comentar pela primeira vez sobre a morte do miliciano nesta manhã na capital carioca, o presidente disse que foi ele quem determinou que Flávio condecorasse o ex-policial militar. “Não tem nenhuma sentença transitada em julgado condenando capitão Adriano por nada, sem querer defendê-lo. Naquele ano ele era um herói da Polícia Militar”, afirmou à imprensa.

Raiane Veríssimo
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