13 de setembro de 2007 | 11:12

Trindade assegura paz no QG de Varela e diz que PMDB pode negar legenda a João Henrique se seus índices de rejeição não melhorarem

O deputado federal Maurício Trindade (PR), um dos principais articuladores da candidatura de Raimundo Varela à Prefeitura de Salvador, negou a este blog que o apresentador viva dificuldades decorrentes da pouca expressão do PRB, partido a que pretende se filiar amanhã e cuja principal desvantagem seria o pouco tempo na TV.

Segundo Trindade, nem o pouco tempo de televisão reservado à legenda será problema para Varela. “(O ex-presidente) Collor foi eleito como? O PRB é o partido que tem o melhor número (10), é o partido do vice-presidente da República e vai liderar uma aliança de vários partidos médios em Salvador”, disse o parlamentar.

Segundo ele, ao contrário do que tem sido dito, a aliança, “que ainda está sendo conversada”, vai garantir a Varela o maior tempo de televisão entre os candidatos, depois do prefeito João Henrique (PMDB) que, em sua avaliação, estará sozinho na sucessão municipal. “Isto, se ele (João Henrique) for candidato”, disse.

O deputado republicano, que teve sua candidatura a vice na chapa de João Henrique, em 2004, removida pelo PSDB, seu partido na época, depois de ter tido seu nome envolvido em denúncias de suposto desvio de leite da Prefeitura, disse ser voz corrente em Brasília e em Salvador que o prefeito corre o risco de não ter legenda para disputar a reeleição.

“Se ele (João Henrique) não melhorar muito (com relação à rejeição apontada nas pesquisas), corre o risco de não ter nem a legenda para concorrer de novo”, afirmou o deputado, frisando que, mesmo que não tenha o maior tempo na televisão isto não será um problema para Varela.

“Nosso candidato está há 30 anos com duas horas diárias na TV. Quem precisa de tempo na TV são os outros que terão que se desculpar pelo que não fizeram. Varela vai passar sua mensagem. Até 1,5 minutos para ele é suficiente”, disse o deputado.

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