29 de maio de 2012 | 09:01

Com fim da greve de ônibus, ação de motoristas clandestinos ganha força nas ruas

salvador

Eles se dizem alternativos, a lei os chama de clandestinos. Mas, seja lá como for, eles são proibidos. A coexistência dos transportes irregulares com os ônibus e táxis em Salvador ficou explícita durante a greve dos rodoviários. Nos dias de paralisação, que terminaram na sexta-feira, as vans, kombis, mototáxis e carros de passeio deixaram de ser fiscalizados e atuaram livremente. Com o fim da greve, os órgãos de fiscalização declararam que voltariam a notificá-los. Nesta segunda, porém, o Correio circulou pela cidade e verificou que eles continuam em ação. Eram facilmente encontrados nos pontos de sempre, com maior incidência em dois locais: na rodoviária e na região da Brasilgás, na BR-324. De fiscalização mesmo apenas um carro da Transalvador, em Pirajá. E nenhum da Agerba (agência estadual que regula os transportes). Apesar de irregulares, se dizem injustiçados após a paralisação. “Na greve foi a gente que ajudou a população. A própria Agerba liberou e recomendou. Agora nos perseguem de novo”, opina um motorista que faz transporte de ‘ligeirinho’, os carros de passeio que levam pessoas de Salvador para cidades próximas. Leia mais no Correio.

Lorena Caliman, Correio
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