31 de julho de 2013 | 07:54

Revolta do Buzu: semelhanças e diferenças de dois movimentos que agitaram a cidade

salvador

Povo na rua, cartazes, gritos de guerra, ônibus depredados, repressão policial e engarrafamentos. As manifestações de 2013 repetem os dias que tumultuaram Salvador há dez anos, quando a série de protestos conhecida como Revolta do Buzu, liderada por estudantes secundaristas, parou a cidade. O estopim de 2003 foi o reajuste de vinte centavos na passagem – de R$ 1,30 para R$ 1,50, mesmo valor do último aumento em São Paulo que desencadeou as recentes mobilizações em todo o Brasil. De lá para cá, a forma de protesto mudou. “A galera passava nas salas chamando os alunos para ir às ruas”, lembra o poeta e escritor Emerson Paixão. Na época um dos mais ativos líderes estudantis da Escola Senhor do Bonfim, nos Barris, Paixão recorda da articulação entre os grêmios escolares que desencadeou a Revolta do Buzu. “Era tudo no boca a boca”, acrescenta o operário Roque Peixoto, um dos estudantes à frente das manifestações e que, na época, liderava a Associação Brasileira de Estudantes Secundaristas (Abes). Leia mais no Correio.

Natália Falcón, Joana Rizério e Rangel Querino, Correio
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