Carballal rebate acusações de segmentos carnavalescos

O vereador Henrique Carballal (PT), presidente da Comissão Especial do Carnaval, rebateu as críticas de segmentos carnavalescos que se dizem excluídos e substituídos do Conselho Municipal do Carnaval (Concar) por segmentos privados. Em contato com o Política Livre, Carballal nega as acusações. “Tiramos o setores obsoletos e colocamos entidades representativas que tem ligação com o carnaval, como a Unisamba, a as associações comunitárias regionais. Quem representa os artistas é o sindicato dos músicos e ninguém questiona a sua legitimidade”. Segundo o petista, a escolha dos participantes do Conselho do Carnaval foi feita após diversas discussões. “Nunca na história da cidade o Carnaval foi tratado ampla e democraticamente como agora com criação da comissão da qual eu presido. O relatório divulgado é fruto de todo debate que ocorreu e que foi aprovado pela Comissão”.

Carballal também negou que a cadeira da Secretaria da Saúde tenha sido suprimida em detrimento de outros órgãos e que esteja colocando em cheque a fidelidade partidária como acusa o advogado Otto Pipolo, representante dos segmentos. “É um absurdo esse tipo de formulação. Eu não enxergo o estado como propriedade do PT nem do governdor, mas como o papel que ele deve ter e as políticas públicas de saúde do estado passam pelo governo municipal. O estado entra com a Secretaria da Segurança Pública e com a Secretaria de Cultura, passando a ter maior participação, já que o Carnaval de Salvador nunca foi vinculado a essa questão cultural. Independente de quem seja o governador, o Estado agora ampliou a sua participação no Conselho”. Sobre a reunião que será realizada hoje, às 14h, entre a promotora de Justiça Rita Tourinho e os segmentos, o vereador foi taxativo. “Estou acostumado com chantagistas que procuram o Ministério Público para tentar desqualificar o meu mandato. Ele pode ir quantas vezes quiser que não vai conseguir”.

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