Comerciantes da Feira de São Joaquim suspendem manifestação

Os comerciantes da Feira de São Joaquim definiram, em reunião no início da tarde desta segunda-feira (16), a suspensão provisória da manifestação marcada para acontecer na manhã desta terça-feira (17) em protesto ao atraso das obras de requalificação do local. A decisão foi tomada após a Casa Civil do governo do Estado solicitar uma reunião, que acontece logo mais, às 17h30, com os representantes do Sindicato de Feirantes e Ambulantes de Salvador (SindFeira) e da Associação dos Feirantes de São Joaquim na sede do órgão, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). “Definimos pela suspensão provisória da reunião porque recebemos uma ligação da Casa Civil marcando uma reunião para hoje, à tarde, com os secretários Rui Costa, Domingos Leonelli (Turismo) e Cícero Monteiro (Desenvolvimento Urbano) e esperamos sair do encontro com um cronograma definido para a conclusão das obras, que estão atrasadas há mais de 1,6 ano. Com isso, também evitamos transtornos à população com a manisfestão na Avenida Oscar Pontes, no Comércio, onde aconteceria o protesto”, explica o presidente da Associação, Nilton Ávila, mais conhecido como “Gago da Feira”. Cerca de 7 mil feirantes prometiram cruzar os braços, a partir das 6 horas, desta terça-feira, devido ao constante atraso das obras da mais tradicional feira de produtos populares da Bahia e também para cobrar uma audiência com governador Jaques Wagner para definição e cumprimento de um cronograma “exequível”. Iniciada em 2011 e prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2014, a reforma da Feira de São Joaquim foi dividida em três etapas e possui o aporte de cerca de R$ 60 milhões (governos estadual e federal). As obras da terceira e última etapa estão sendo executadas pela Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), através do consórcio LJA/GD – quarta empresa a assumir o processo de requalificação da feira –, mas das seis fases previstas, nem a primeira ainda foi concluída.