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Vereador Claudio Tinoco (DEM) 10 de setembro de 2013 | 20:17

Tinoco repudia “ato inconsequente” de subsecretário

salvador

O vereador Claudio Tinoco repudiou o “ato inconsequente” do subsecretário de Segurança Pública da Bahia, Ari Pereira, contra integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) durante invasão ao prédio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), no Centro Administrativo, na manhã desta terça-feira (10). Manifestantes acusam o subsecretário de atirar por três vezes na direção do grupo, causando pânico no local por volta das 8 horas. Já a assessoria de imprensa da SSP declarou, em nota, que os integrantes invadiram o prédio da SSP armados com foices, facões, machados, enxadas e paus ocupando o térreo e “pretendiam subir às escadas para ter acesso aos outros pavimentos, quando foram impedidos por um disparo de advertência”. Durante o seu discurso no plenário, na tarde desta terça-feira, o vice-líder do Democratas na Câmara Municipal de Salvador (CMS), declarou ser um absurdo uma Secretaria ser invadida por pessoas armadas, e ainda a segunda pessoa no alto escalão da SSP portar uma pistola, conforme pode ser visto na foto publicada na imprensa, deflagrando três tiros contra os manifestantes.

“Não quero entrar no mérito de quem está certo ou errado, mas isso é um afronta à segurança pública de nossa cidade, de nosso Estado. Mais uma vez quero manifestar minha indignação à SSP, com a falta de diálogo e a busca de uma solução pacífica. Devemos nos unir pela segurança em Salvador. É inadmissível você se deparar com uma cabeça humana em pleno bairro de Nova Brasília, na Estrada Velha do Aeroporto, e não se indignar com o caos que estamos vivendo. A União, o Estado e o município devem unir forças para combater a criminalidade que tomou conta de Salvador, com números estarrecedores de homicídios, assaltos a bancos, roubos e ‘saidinhas bancárias’, a população está com medo de sair nas ruas e nem ao menos agora tem segurança de permanecer na sua própria casa ou local de trabalho”, disse Tinoco, criticando ainda a postura de alguns vereadores ao contestar a decisão da Presidência da CMS em estabelecer um mecanismo de controle para a segurança de todos.

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