23 de outubro de 2013 | 16:49

Justiça ouve primeiras testemunhas do caso Colombiano e Catarina

salvador

A primeira audiência do processo sobre o caso do assassinato do dirigente sindical Paulo Colombiano e da sua esposa Catarina Galindo, aconteceu na manhã desta quarta-feira (23), no Fórum Criminal de Sussuarana, em Salvador. Pelo menos 16 testemunhas foram convocadas pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para prestarem informações sobre a morte do casal, que aconteceu em 2010. Os familiares e amigos das vítimas estiveram no Fórum para acompanhar de perto o primeiro dia das audições. Do lado de fora, manifestantes exibiam faixas e cartazes que pediam celeridade no julgamento do caso, em uma vigília que foi organizada pelo PCdoB da Bahia e pela Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), entidades das quais Colombiano fazia parte. De acordo com o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, o objetivo do protesto não é pressionar os condutores do processo e sim expressar um clamor por justiça, que é da sociedade. “Todas as provas estão dadas. O Ministério Público apurou de forma categórica o mando e a execução do crime. O fato é que a Justiça tem sido morosa. Entendemos que não há motivos para que a decisão seja estendida, diante das evidências”, explica. Além da celeridade na decisão judicial, Adilson Araújo defende a necessidade da prisão imediata dos acusados do assassinato – que conseguiram o direto de responder em liberdade – e a continuação da apuração das provas. “Esse processo precisa ter, sim, uma continuidade na verificação das circunstâncias que envolveram esse crime bárbaro que tirou a vida de Catarina e Colombiano”, conclui.

Comentários