22 de outubro de 2013 | 07:51

Obras espalhadas pela cidade penam com degradação e falta de cuidado

salvador

O vendedor ambulante Cleudo Alves da Silva, de 40 anos, trabalha há 15 na Praça Duque de Caxias, no Comércio. Ele está acostumado à vista do monumento em homenagem à Associação Ibero-Americana de Câmaras de Comércio, mas não se recorda da última vez em que viu a obra em bom estado. “Manutenção aqui? Nunca”. As duas mãos entrelaçadas, com mapas das Américas do Sul e Central, além da Península Ibérica, estão com a pintura dourada desgastada. Parte da escultura foi pintada de verde, há frases pichadas, riscos, arranhões e até nomes de casais escritos sobre o metal. No fundo, as placas estão enferrujadas e se desprendendo. “Eu acho que o poder público não dá atenção e que o povo não coopera. Falta educação”, diz Cleudo. o monumento degradado no Comércio não é o único nessa situação em Salvador. Em diversos bairros, há estátuas, painéis e obeliscos implorando por cuidado. O incêndio que destruiu o Monumento a Clériston Andrade, na tarde de domingo, apenas chamou a atenção para o problema. A suspeita é que o fogo tenha sido provocado por moradores de rua que se abrigavam no espaço, que fica na Avenida Garibaldi. Leia mais no Correio.

Clarissa Pacheco
Comentários