Leo Prates (DEM) 31 de outubro de 2013 | 08:13

‘Pelegrino faz espuma’, diz Prates ao defender Mauro Ricardo

salvador

O líder do DEM e vice-líder do Governo na Câmara Municipal de Salvador, Leo Prates, rebateu as declarações do deputado federal Nelson Pelegrino (PT), que pediu a demissão do secretário da Fazenda de Salvador, Mauro Ricardo Costa, e ex-chefe do ex-subsecretário municipal de Finanças de São Paulo, Ronilson Bezerra Rodrigues, preso pela acusação de receber propina para liberar empreendimentos imobiliários na capital paulista.

Para Leo Prates, “Pelegrino faz espuma”, já que o atual secretário de ACM Neto (DEM) “não foi citado no processo da Controladoria Geral do Município de São Paulo (CGM-SP) e nem pelo Ministério Público”, explicou. “Ronilson era subsecretário e quando Mauro chegou ele já estava lá. Quando começou a aparecer indícios dessas irregularidades Mauro demitiu ele. agora o que me surpreendeu de verdade foi que depois disso tudo o prefeito Fernando Haddad, do PT de Pelegrino, nomeou Ronilson para diretor financeiro da SPTrans. Quem precisa de coerência é o PT, porque depois que Ronilson foi demitido por indícios de irregularidades foi nomeado para um cargo financeiro importante”, provocou.

Para Prates “a oposição já tentou acusar Mauro Ricardo quando ele era presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), já chamou ele para debater na Câmara, ele foi. Agora ele me vem com essa? Eles deveriam ser vereadores por São Paulo, porque estão mais preocupados lá do que com o que acontece em Salvador”, concluiu.

A Controladoria Geral do Município de São Paulo (CGM-SP) juntamente com o Ministério Público, a Polícia Federal e a Polícia Civil, deu início a uma megaoperação na manhã de quarta-feira para prender ex-funcionários da Prefeitura acusados de usar Secretaria de Finanças para cometer as irregularidades que podem ter causado um rombo de R$ 500 milhões aos cofres públicos. Quatro funcionários municipais acusados de receber propina para liberar empreendimentos imobiliários foram presos. O ex-subsecretário municipal de Finanças, Rolilson Bezerra Rodrigues, o ex-diretor de arrecadação, Eduardo Horle Barcelos, e os auditores Carlos Augusto Di Lallo Leite do Amaral e Luis Alexandre Cardoso Magalhães.

Em nota encaminhada ao Política Livre, Mauro Ricardo Costa negou ligação com os funcionários presos. “Não tenho qualquer envolvimento com tais denúncias e que a Justiça cumpra o seu papel de investigar e punir os eventuais responsáveis”, disse.

Emerson Nunes
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