Foto: Divulgação/Arquivo/Secom
Uso de armas por guardas municipais é polêmico 20 de novembro de 2013 | 19:07

Medo leva guardas municipais a cobrar porte de armas

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Garantir a segurança dos órgãos municipais, a integridade física das pessoas, além de prevenir a violência. Esta é a missão dos guardas municipais de Salvador. Mesmo com todo esforço empenhado por esses profissionais, o trabalho deles está cada vez mais difícil e perigoso, já que o crescente aumento da violência na capital baiana tem tornado o dia a dia deles praticamente um pesadelo. Diversos guardas municipais sofrem atentados durante o desempenho de suas funções nos últimos meses, sendo que um deles perdeu a vida, tragédia que ocorreu no final do mês de outubro. Para proteger esses profissionais, que lidam diretamente com a violência, o Sindicato dos Servidores Municipais da Prefeitura de Salvador (Sindseps) cobrou da gestão municipal medidas efetivas.

Dentre as demandas do sindicato, estão a liberação do porte para uso de arma letal e a garantia de curso de capacitação para uso de armas de fogo e de taser (pistola de choque) para todos os guardas. “Já nos reunimos diversas vezes com a gestão municipal e não aceitamos perder mais colegas para conseguirmos os nossos equipamentos de proteção e a liberação do uso de armas. Eles disseram que vão liberar somente para 70 guardas em janeiro de 2014, sendo que somos mais de 1.200 e todos os dias enfrentamos os perigos de estar nas ruas como autoridades da segurança pública, mas sem qualquer tipo de estrutura. Trabalhamos com amor e dedicação, mas estamos cansados da falta de respeito e de zelo com a nossa categoria”, afirmou o guarda municipal e diretor do Sindseps, Bruno Carianha.

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