Foto: Valter Pontes/ Divulgação-Agecom
O prefeito ACM Neto assinou o termo de cessão do uso da Casa do Rio Vermelho nessa manhã 31 de janeiro de 2014 | 15:00

Memorial terá 20 espaços com histórias de Jorge Amado

salvador

O prefeito ACM Neto assinou na manhã desta sexta-feira (31) o termo de cessão do uso do imóvel onde moravam os escritores Jorge Amado e Zélia Gattai para transformá-lo em memorial. Serão investidos R$ 6 milhões no espaço, sendo R$ 3 milhões oriundos da Prefeitura e o restante da iniciativa privada através da Lei Rouanet. O imóvel, que estava fechado há 11 anos, chamado Casa do Rio Vermelho, contará com 20 espaços temáticos que contarão as histórias do casal, que viveu no local no período de 1964-2001. O termo de cessão será válido por 10 anos. A casa de número 33, da rua Alagoinhas, no bairro do Rio Vermelho, é o primeiro de 11 equipamentos turísticos e culturais que serão entregues pelo poder público municipal até 2015. “Será um museu para visitação de pessoas do mundo inteiro, lembrando e contando toda a história de Jorge e Zélia, mas também estimulando jovens, principalmente da nossa cidade, a terem proximidade com a literatura. Teremos aqui um museu de vanguarda, que servirá de referência, e que fará justiça com a nossa história. Estamos, portanto, resgatando os valores da nossa terra e oferecendo mais um espaço de cultura e turismo na cidade. Sobretudo, garantimos a longevidade da obra do casal”, afirmou o prefeito, que pretende inaugurar o memorial no dia 2 de julho, quando se comemora a independência da Bahia e aniversário de Zélia Gattai. O secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani, explicou que não serão feitas grandes mudanças no equipamento para preservar seu perfil arquitetônico. “Como ela era e como é hoje obedece a convivência de Jorge e Zélia, e é uma afronta querer mexer na casa. O que faremos serão intervenções para permitir acessibilidade e melhor mobilidade na casa, além de revisão elétrica e hidráulica. Ou seja, são ações mínimas do ponto de vista arquitetônico para que consigamos preservar a casa como ela era e trazer de volta os móveis e objetos que estavam no local enquanto Jorge e Zélia viviam. Vamos ainda aplicar novas tecnologias, elementos de cenografia, que vão fazer com que o público tenha interatividade com as obras”, observou.

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