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O presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB), Ricardo Costa 29 de janeiro de 2014 | 17:30

Clínicas particulares de Salvador estão sem receber há meses

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Mais de um ano após o início da gestão do prefeito ACM Neto (DEM), os prestadores de serviços de saúde privados, que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS) reclamam sobre a falta de pagamento das dívidas das Prefeitura de Salvador com o setor. “Independente da situação partidária as clínicas precisam receber. O serviço foi prestado, a população atendida e a responsabilidade é da Prefeitura Municipal de Salvador, que precisa honrar os compromissos assumidos. Nem o Ministério Público está sendo respeitado”, afirma o presidente da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB), Ricardo Costa. Segundo a entidade, desde o início do ano, clínicas e hospitais particulares, ainda que com incapacidade operacional, lutam para manter o atendimento aos pacientes por saberem da necessidade da população baiana, mas a situação tornou-se insustentável. Atualmente, algumas clínicas como a Insbot e São Bernardo deixaram de atender aos pacientes do sistema, e outras solicitaram descredenciamento em virtude do baixo orçamento disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. A AHSEB, o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Estado da Bahia (Sindhosba) e a Federação Baiana de Saúde (Febase) enviaram carta e e-mail ao prefeito ACM Neto e ao secretário municipal de Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, em que solicitam uma audiência para discutir a situação.

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