Foto: Marina Silva
Ordenamento determina que as mesas e cadeiras sejam montadas progressivamente 31 de janeiro de 2014 | 08:25

Práticas proibidas continuam em alta nas areias das praias

salvador

O quinto final de semana de 2014 vem aí, mas os 200 kits patrocinados por três cervejarias ainda não chegaram às mãos dos barraqueiros contemplados. Assim, desde dezembro, as praias estão com mais improvisos do que tinham, pois os trabalhadores tiveram que tirar todos os seus equipamentos da faixa de areia. Como o prazo de entrega dos kits – e, consequentemente, a definição de quem fica e quem sai – já foi adiado três vezes, boa parte das proibições feitas pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) rola solta: do queijo coalho assado na faixa de areia até o facão do coco, está tudo lá. Ontem, a secretária Rosemma Maluf disse que os primeiros kits já começaram a chegar e que a distribuição se inicia na semana que vem, com prazo final até o dia 15 de fevereiro. “O ordenamento não foi adiado, ele é contínuo. Quando a fiscalização passa e vê, ela apreende. Eu não tenho um efetivo suficiente para ter fiscais em todas as praias. A gente tem que contar também com a população”, disse. Segundo ela, a fiscalização terá reforço em fevereiro, chegando a 50 agentes nas praias. “Com os kits, a fiscalização a cada dia vai ficar mais intensa. Infelizmente, ainda tem gente acreditando que vai ter seus equipamentos apreendidos”, declarou. Não que os próprios barraqueiros não queiram a organização. Mas eles cobram agilidade. “Toda vez é uma data. A gente queria resolver logo, para ficar com a mente despreocupada”, disse Lainildo Guimarães, 45 anos, 38 de Porto da Barra. As baianas de acarajé também aguardam definição. “O juiz não proibiu as baianas, mas a Justiça proibiu a fritura. Nós estamos relevando, aguardando a decisão judicial. Por enquanto, elas continuam na faixa de areia”, disse Rosemma Maluf. Leia mais no Correio.

Clarissa Pacheco, Correio*
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