Atraso da Caixa em parcela de empréstimo ameaça Hospital Espanhol

O processo de recuperação do Hospital Espanhol, após uma crise que quase levou a instituição a fechar as portas, está ameaçado devido ao atraso da Caixa Econômica na liberação da terceira parcela, no valor de 25 milhões, do empréstimo previsto no projeto para ate setembro de 2013, o que não ocorreu ate o momento. “É imprescindível que este repasse seja feito o mais breve possível para honrar os compromissos financeiros, inclusive a continuidade do pagamento da folha de pessoal”, argumentou Carlos Dumet, gerente geral da Fundação José Silveira (FJS) designado para atuar como superintendente de gestão do Hospital Espanhol. Ele informou que a Fundação, convidada para participar do gerenciamento da instituição pela Real Sociedade Espanhola e pelo governo estadual, vem cumprindo sua parte com a reabertura e a otimização dos serviços. A FJS vem até assumindo o que não é da sua responsabilidade, como o fornecimento de parte dos materiais consumidos, e repasse de recursos, ações devidamente participadas ao Ministério Publico. “A Fundação José Silveira vem atuando com êxito e fazendo o melhor para recuperar o Espanhol, com importantes avanços para o Hospital e para sua equipe de trabalho”, afirmou o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos da Bahia, Mauricio Dias, que está acompanhando a situação. Sob a gestão da Fundação, serviços como a emergência, a UTI e a área de cirurgias já foram normalizados e o Espanhol amplia sua atuação com a estruturação de novas áreas, como a oncologia ambulatorial. No acordo para recuperação da entidade foi criado um grupo de trabalho integrado pelo governo, através da Secretaria Estadual de Saúde e da Secretaria Estadual de Administração, Desenbahia, Caixa Econômica, Real Sociedade e a FJS.