08 de março de 2014 | 11:00

Multidão e turistas facilitam proliferação de vírus na folia

salvador

A infectologista Ceuci Nunes, diretora do Hospital Couto Maia, explica que as viroses após a folia são comuns por conta da concentração de pessoas. “O Carnaval pode propiciar a transmissão de doenças devido à aglomeração de pessoas provenientes de lugares distintos, tanto do Brasil como do exterior. Portanto, proliferam-se micro-organismos, principalmente vírus, inclusive que não circulam no nosso país e a população não está imunizada”, declarou. As viroses respiratórias são as mais comuns. Segundo Ceuci, elas podem trazer consequências mais sérias em grupos de risco como imunodeprimidos (diabéticos, portadores do HIV entre outros), grávidas e crianças com menos de 2 anos. O período de incubação do vírus da gripe é o menor dentre essas viroses e varia de 1 a 4 dias. Os sintomas são febre alta e persistente, mal-estar, vômitos, lesões em genitália, adenomegalias no pescoço, virilhas e axilas (ganglios ou ínguas), cefaleia forte, icterícia (olhos amarelos). Segundo o infectologista Carlos Brites, o folião pode adotar alguns cuidados para evitar as viroses pós-Carnaval. “Dormir bem, ter boa alimentação e hidratação adequada são as melhores prevenções”, explica.

Correio*
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