Em greve, servidores da Transalvador criticam postura da prefeitura

Parece longe do fim o impasse nas negociações entre os servidores da Transalvador e a prefeitura, referente ao Plano de Cargos e Vencimentos (PCV). Segundo a Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (ASTRAM) e o Sindicato dos Servidores de Trânsito e Transportes de Salvador e Região Metropolitana (SINDTTRANS), ao invés de tentar resolver o impasse a prefeitura resolveu partir para intimidação e tenta colocar a culpa por uma não implantação do plano nos servidores da Transalvador. “Na reunião que tivemos na sexta (16), o Secretário de Gestão, Sr. Alexandre Pauperio, primeiro quis impor que aceitássemos abrir mão da correção inflacionária na data base dos dois próximos anos, depois tentou culpar a categoria por uma possível não implantação do PCV e no final retirou a última proposta feita pelo Secretário Fabio Mota e pelo Superintendente Fabrizzio Muller, numa clara tentativa de intimidação à categoria”, informou Adenilton Junior, presidente da ASTRAM. “Como podemos ser contra algo que há doze anos lutamos para ter e há nove meses estamos exaustivamente participando da construção? O que somos realmente contra e não iremos aceitar em hipótese alguma é um item de um acordo feito com o Sindseps, fora da Mesa Permanente de Negociação (Decreto Municipal 23.854/13), do qual todos nós, Servidores Públicos do município de Salvador, temos que renunciar a correção inflacionária na data base nos anos de 2015 e 2016. Este item prejudica todos os trabalhadores do Município e é contra isso que iremos lutar até o fim, queremos um PCV que seja digno, justo e que traga a devida valorização para todos os servidores municipais”, concluiu o presidente da ASTRAM. Os servidores da Transalvador voltarão a se reunir amanhã (19), às 14h, no pátio da GTRAN, para decidir os rumos do movimento grevista.