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O ato aconteceu em frente ao prédio administrativo da empresa na PitubaEdiba 10 de maio de 2014 | 11:15

Petroleiros defendem empresa e plebiscito popular

bahia

Os petroleiros aderiram ao ato convocado pelo Sindipetro Bahia e CUT em defesa da Petrobras e paralisaram suas atividades no começo da manhã de ontem. O ato, em frente ao prédio administrativo da empresa na Pituba\Ediba, começou por volta das 7h e se estendeu até perto do meio dia, com a participação também de mais de 70 terceirizados da Empercom. O diretor Radiovaldo Costa denunciou a falta de solidariedade dos “crachás verdes” – funcionários da Petrobrás – aos terceirizados da Empercom, que estão há dois meses sem receber salários e muitos até passam fome, “assim como gerentes que abandonam os trabalhadores e se locupletam”. A Petrobrás, disse Radiovaldo Costa, “tem o apoio dos petroleiros, mas precisa honrar compromissos e pagar o que deve a quem trabalha”. O Sindipetro aproveitou o ato para reafirmar as denúncias sobre a política de desmonte das atividades nas áreas de produção e perfuração, quebradeira de prestadoras de serviços, demissão de trabalhadores, cortes do sobreaviso e revezamento de turno em massa, além da prática do assédio moral e sexual. O coordenador geral do Sindipetro, Paulo César, lembrou que nos dias 7 e 8 de junho a categoria fará o III Congresso anual e nele a direção defenderá uma paralisação por tempo indeterminado na Bahia. Ele alertou “aos que aqui estão nesta quinta (9\5) e acompanham este ato, que se preparem, porque vamos dar uma resposta à altura aos que nos atacam usando a mídia golpista do país”. Lideranças da CTB também defenderam a estatal, um patrimônio do povo brasileiro, denunciaram a “política entreguista dos governos tucanos” e reafirmaram a unidade sindical para essa nova luta.

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