Foto: Emerson Nunes / Arquivo - Política Livre
Otto Alencar, vice-governador da Bahia 04 de junho de 2014 | 09:40

Otto diz que obras do estado se confundem com Prefeitura

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O vice-governador Otto Alencar (PSD), pré-candidato ao Senado na chapa governista, minimizou a pesquisa do Ibope, que o coloca atrás do adversário peemedebista, Geddel Vieira Lima. “A pesquisa que vale é a do dia 5 de outubro. Eu não tenho essa de querer ganhar a eleição de véspera. Essa é uma corrida de longa distância, ainda nem começou a propaganda eleitoral”, disse, em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta quarta-feira. Otto também disse que o jornal Correio* “requentou notícia velha”, ao divulgar os números que já haviam sido divulgados por Geddel dias antes.

Otto afirmou que o governo está “bem avaliado” na pesquisa, mas “poderia estar melhor se fosse analisado pelo acervo de obras e realizações tanto na capital e no interior”. Segundo ele, as intervenções do estado em Salvador são confundidas com obras municipais. “Às vezes se confunde aqui em Salvador o que o estado fez e o que a Prefeitura fez e até agora a Prefeitura não fez nenhuma obra de grande porte, embora o prefeito ACM Neto tenha trabalhado para organizar a Prefeitura, que estava completamente desorganizada há oito anos. Em Salvador e no interior o governador tem feito grandes investimentos”, defendeu o vice.

Para Otto o o governador Jaques Wagner (PT) foi prejudicado pela condução das duas principais greves no estado. “Ele enfrentou uma greve dos profissionais da educação, que demorou muito tempo, e ele não foi bem assessorado naquilo. Uma greve de professores você tem que avocar pra si a de resolver ou não, o próprio governador tem que resolver isso. Além das duas greves da Polícia Militar, que também desgastou um pouco. A avaliação dele não foi melhor em função dessas duas greves, não pelo acervo de obras”, argumentou.

Sobre o ministro dos Transportes, César Borges (PR), Otto negou desavenças. “Eu nunca tive problemas políticos com ele, fui vice-governador dele e ele sempre foi um bom governador e leal a Antonio Carlos Magalhães, assim como eu fui. O problema foi aquela história da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), que foi leniente e irresponsável naquele episódio da cratera”, concluiu.

Emerson Nunes
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