25 de julho de 2014 | 16:00

Salvador é a capital com maior incidência de portadores de anemia falciforme no país

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Doença genética e hereditária, predominante em negros, a anemia falciforme pode oferecer implicações sérias e até mesmo levar a morte. Dados do Ministério da Saúde apontam que no Brasil cerca de 3.500 crianças nascem por ano com a doença, sendo 1 bebê a cada 1.000 nascimentos. Salvador concentra o maior número de portadores da doença: a cada grupo de 650 bebês nascidos vivos, 1 tem a patologia, o que representa em média 65 crianças por ano. Para garantir a assistência ao portador da doença, a Prefeitura implantou o Programa Municipal de Atenção às Pessoas com Falciforme que conta com 12 Unidades de Saúde de referência, disponibilizando equipes multidisciplinares compostas por médicos, pediatras, dentistas, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais e farmacêuticos, além de técnicos em enfermagem e em nutrição, todos capacitados para acolher os pacientes. Além disso, a atual gestão implantou na capital os primeiros Ambulatórios Municipais de Doença Falciforme do país, instalados no Centro de Saúde da Carlos Gomes e no Multicentro Vale das Pedrinhas. Nessas unidades os cidadãos podem contar com o atendimento especializado no diagnóstico, prevenção e aconselhamento aos pacientes e familiares através da atuação de médicos hematologistas e hepatologistas pediátricos e adultos e psicológos. Cada Ambulatório Municipal tem a capacidade de atender cerca de 210 pessoas por dia e a expectativa da administração é ampliar para 12 – uma em cada distrito sanitário do município – o número dessas unidades até 2016.

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