Foto: Emerson Nunes/ Arquivo - Política Livre
Waldir Pires (PT) 15 de agosto de 2014 | 08:41

Morte de Campos causa impacto entre vereadores

salvador

A morte de Eduardo Campos causou grande impacto no cenário político. O vereador de Salvador e ex-governador do Estado, Waldir Pires (PT), conviveu com Miguel Arraes, avô do candidato socialista e que faleceu em data correspondente à do neto. “Apesar da diferença partidária, sempre vi em Eduardo Campos um homem capaz, inteligente, e um político muito promissor, pelos compromissos que tinha. Por isso lamento enormemente sua morte trágica e prematura”, disse Pires. Quando questionados sobre as implicações que o fato causará nas eleições, os políticos mostram-se reticentes a fazer comentários. “Para avaliar isso, só com o tempo. O PSB ainda não se manifestou com relação à substituição de Eduardo Campos. As implicações no projeto político do PSB só com o tempo. Estamos apoiando Aécio Neves e nós não escolhemos adversários. Antes de tudo estamos empenhados em mostrar que o projeto de Aécio é o melhor para o Brasil”, declarou o vereador Léo Prates (DEM). O presidente da Câmara de Salvador, vereador Paulo Câmara (PSDB), disse estar em choque e que a sensação era de ainda não acreditar. O presidente da Casa Legislativa não quis comentar as consequências do fato para as eleições, argumentando que “falar em política agora é um ato de egoísmo”. O vereador Hilton Coelho voltou a se manifestar sobre o acidente e externou pesar pela tripulação da aeronave: “Nossa solidariedade aos feridos que estavam no local da queda e transmitimos também nossos pêsames às famílias dos ocupantes do avião: Alexandre da Silva, Carlos Augusto Leal Filho, Geraldo da Cunha, Marcos Martins, Pedro Valadares Neto e Marcelo Lira”. A também vereadora Tia Eron (PRB) afirmou que ainda está consternada com o ocorrido e que considera o ex-governador pernambucano “um político com novos pensamentos e que acreditava em seus ideais”, e acrescentou que Campos lutava pela construção de um país melhor. “Não é hora de fazer conjecturas e se falar em política”.

Guilherme Reis, Tribuna
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