31 de agosto de 2014 | 07:15

Maduro oferece casas fora de Caracas para esvaziar ‘favela vertical’

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Há cinco anos, a professora venezuelana Iraida Roa, de 29 anos, mudou-se com o marido de Barinas para Caracas, com o sonho de trabalhar e obter casa própria na capital do país. Conseguiu trabalho, mas, para morar, teve de se juntar desde 2007 às mais de 1,1 mil famílias que ocuparam a Torre de David, um complexo de edifícios cuja construção foi paralisada em meados dos anos 90, no centro caraquenho. A obra inacabada já foi considerada a maior favela vertical do mundo. Em 2011, quando o presidente Hugo Chávez lançou o programa habitacional Gran Misión Vivienda, ela se inscreveu. Em maio, após um senso realizado antes da desocupação do edifício pelo governo, foi informada que poderá se mudar com sua família para uma casa popular em sua cidade. “Em 15 dias me mudo para minha casa”, afirmou a professora ao Estado. Leia mais no Estadão.

Guilherme Russo, Estadão
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