14 de agosto de 2014 | 10:40

Ordenamento público nas vésperas de estreia da nova Barra

salvador

Faltando nove dias para a estreia da nova orla da Barra, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEMOP) deu início ontem (13), a uma série de ações de ordenamento público na orla que ocorre dia 22 próximo. As operações compreendem a fiscalização do comércio informal e ocupação do espaço público, além da defesa do consumidor, em atividades integradas que contam com o apoio da Guarda Municipal e Polícia Militar, dentre outros órgãos públicos. Em nota, a Semop informou que somente são permitidos na Barra o comércio informal das baianas de acarajé e ambulantes com carrinhos de água de coco, ambos em espaços delimitados pela própria secretaria. No caso dos restaurantes e bares licenciados, as mesas e cadeiras devem ser apenas de madeira ou alumínio, e também passam por um redimensionamento dos espaços ocupados, ordenado igualmente pelo órgão. O vendedor de picolé, Jair Lisboa, trabalha na área há cinco anos, após a mudança ele terá que procurar outro local para vender seu produto. “Apesar de tudo, eu acho justo. A prefeitura está tentando organizar a cidade, e nós que estamos no caminho temos que nos adequar. As pessoas têm que ter a consciência do seu limite. O coordenador da Semop veio conversar comigo e me explicar que terei que sair e eu entendo.Agora vou entrar com contato com a prefeitura para saber se existe algum tipo de forma de continuar com a venda aqui, se houver, ótimo, se não, terei que acatar a decisão,” disse Lisboa. O ambulante Elival Assunção tem a esperança de não precisar sair do ponto que montou em frente ao Farol da Barra. “Falaram que não íamos precisar sair daqui. Nós pagamos a taxa da prefeitura, somos cadastrados. Agora temos que aguardar os coletes e a identificação que será oferecida por eles,” explica. Ainda de acordo com Assunção, o movimento nunca foi tão fraco em 30 anos de serviço. “Trabalho aqui há 30 anos, e nunca vi um movimento tão fraco de turistas como agora. Os ônibus de turismo não têm onde estacionar. Só quem vem a Barra agora são os moradores, mas os turistas, que são quem movimentam realmente a coisa aqui, não aparecem mais. Ficam no Pelourinho,” diz o ambulante.Leia mais no Tribuna.

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