11 de setembro de 2014 | 16:45

Aniversário do 11 de setembro reúne famílias das vítimas

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Os norte-americanos relembraram o aniversário dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nesta quinta-feira com uma cerimônia realizada em Nova York, nas proximidades do local onde ficavam as Torres Gêmeas. Nova-iorquinos seguiam com suas rotinas matinais pelas calçadas que um dia já foram isoladas. Dentro da praça memorial, familiares se reuniam para lerem os nomes dos falecidos, pausando apenas quatro vezes, para marcar os momentos quando o primeiro avião atingiu o World Trade Center, quando o segundo avião se colidiu com as torres, quando o primeiro prédio caiu e quando o segundo caiu. O local do incidente ficará fechado para o público durante a maior parte do dia, ficando disponível apenas para membros das famílias das vítimas. Os portões serão reabertos só às 18h, quando milhares de nova-iorquinos devem lembrar o aniversário dos atentados ao lado dos dois espelhos d’água que marcam os locais onde as torres costumavam estar. Pela primeira vez, o aguardado Museu Nacional do 11 de Setembro – que inclui artefatos de revirar o estômago e fotos explícitas dos ataques – está aberto durante o aniversário do atentado. As cercas que costumavam barrar a entrada na praça memorial foram retiradas, integrando o local do incidente às ruas da baixa Manhattan e, ao mesmo tempo, abrindo o espaço completamente para o público e para turistas. Muito mudou desde 2001. Nova York tem um novo prefeito, Bill de Blasio, muito menos envolvido com os ataques e os eventos que se seguiram do que seus predecessores imediatos. E, finalmente, um quase completo One World Trade Center ergue seus 1.776 metros – número que representa o ano da independência norte-americana – acima do Marco Zero. Em 2015, serão inauguradas as salas comerciais do prédio, mais um sinal de que a cidade está pronta para virar esta página de sua história.

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