Foto: Tácio Moreira
11 de setembro de 2014 | 09:52

É inadmissível perder mais de 200 leitos, diz Wagner sobre Espanhol

bahia

O decreto assinado entre o Governo do Estado e a Real Sociedade Espanhola de Beneficência, que administra o Hospital Espanhol, e o torna  entidade de utilidade pública para “fins de desapropriação, em favor do Estado da Bahia”, foi comentado pelo governador Jaques Wagner (PT) nesta manhã. Para Wagner, é necessário o esforço para achar uma solução, pois na Bahia não existem sobras de leitos, e sim a falta. “O Espanhol é uma tremenda tradição, e é inadmissível perder mais de 200 leitos.Conseguimos conquistar um empréstimo de R$ 50 milhões junto com a Desenbahia, fiz um esforço com Jorge Hereda, da Caixa Econômica, e então foram R$ 88 milhões só para o Hospital Espanhol”, disse. O Hospital Espanhol da Bahia fechou as portas para o atendimento, e a liberação dos últimos pacientes ocorreu na manhã de terça-feira. Com o fim das atividades, o estado perde 270 leitos, sendo 60 da Unidade de Terapia Intensiva – UTI, e 12 da UTI pediátrica. O único setor que não foi atingido é o da hemodiálise, mas, ainda assim não há garantias que este sobreviva, uma vez que a unidade filantrópica continua com dificuldades para pagar seus funcionários.

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