Geddel quer convencer o eleitorado de que a Bahia está desassistida no Senado

A representação da Bahia no cenário nacional tem sido um dos argumentos puxados pelo candidato ao Senado pela chapa de oposição, Geddel Vieira Lima (PMDB). O dirigente peemedebista teria apostado nessa linha como forma de convencer o eleitorado de que a Bahia estaria desassistida nos últimos anos. Ele voltou a mostrar esse posicionamento em entrevista ao programa Balanço Geral, na TV Record, ontem.  “Quero ir para o Senado para fazer diferente, é meu sonho e meu dever, quero marcar essa posição e devolver a voz da Bahia no cenário nacional”, afirmou. Geddel enfatizou a sua aliança com os oposicionistas para o pleito e fez críticas ao atual governo que, segundo ele, teria feito “promessas mirabolantes”. “Achei melhor fazer uma aliança com a oposição e oferecer uma alternativa gerencial e política para a Bahia retomar seu desenvolvimento e sua autoestima com uma administração competente. Estou motivado para ser a voz da Bahia no Senado Federal”, justificou. Geddel frisou que vai buscar mais recursos para o estado, ao exaltar suas realizações como ministro e deputado federal. Ele lembrou das obras da Centenário, Vasco da Gama,  Imbuí, e no interior do estado, como os projetos do Gasparino (barragem) e do Salitre, no Baixio de Irecê. Nas propostas nacionais, Geddel citou a defesa da reforma do Código Penal, da mudança do quadro tributário, da criação da carreira de médico, do aumento da participação do PIB nos recursos para a saúde, além da proposta da federalização da educação e um novo fundo para cuidar da questão das drogas.