12 de setembro de 2014 | 16:30

Governo intervém no mercado para recuperar preço do feijão

bahia

Recuperando-se das perdas provocadas pela seca no ano passado, agricultores familiares produtores de feijão estão colhendo uma super safra, o que já provoca prejuízos, pois a saca de 60 quilos vendida no ano passado por até R$ 250,00 está sendo comercializada agora por R$ 30,00 em alguns municípios, não cobrindo o custo de produção e beneficiando os atravessadores. Atenta a este problema, a Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), através de sua Superintendência de Agricultura Familiar (Suaf), articula com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a intervenção do governo no mercado de feijão. Nesta segunda-feira (15) o secretário Jairo Carneiro e o superintendente de Agricultura Familiar, Wilson Dias, reúnem-se com o diretor de Política Agrícola da Conab de Brasilia, João Intini, para definir qual instrumento da Política de Garantia de Preços Mínimos (se Preço Mínimo ou Preço de Referência) será utilizado. Durante esse encontro, Intini deverá anunciar como serão feitas as compras nos armazéns fixos da Conab e pólos que serão abertos. A expectativa, segundo Wilson Dias, é que o mercado reaja de imediato e o mercado seja normalizado. O feijão é produzido na Bahia em duas safras. A de inverno é plantada em todo litoral e região Nordeste, onde a acentuada queda de preços está acontecendo agora, em especial nos municípios de Baixa Grande, Tapiramutá, Mundo Novo, Euclides da Cunha e Ribeira do Pombal. A safra de verão é plantada entre novembro e dezembro nas demais regiões do Estado.

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