Foto: Mauro Akin Nassor
Arrastão da Paz: moradores da Liberdade vão para a rua pedir paz 29 de setembro de 2014 | 11:00

Moradores da Liberdade vão para a rua pedir paz e cobrar investigação de mortes

salvador

Uma multidão puxada por um trio elétrico tomou as ruas do bairro da Liberdade. Dessa vez, ao invés de música, as caixas de som ressoavam palavras de justiça. Foi assim, ontem de manhã, na caminhada pela paz que substituiu o Arrastão da Liberdade, que seria comandado pelo Psirico. População e representantes de órgãos de segurança se uniram em repúdio às mortes dos três moradores do bairro Yuri Borges, de 16 anos, Renê Leandro, de 29 anos, e Eduardo Santos, de 30 anos, que aconteceram no dia 21. A esposa de Eduardo, a assistente social Daniele da Silva Barreto, 30 anos, foi amparada por familiares durante o percurso “Ele deixou três filhos, Beatriz de 11 anos, Eduardo, que fez 10 anos no dia em que ele foi assassinado, Gabriela de um ano e dois meses”. Segundo ela, o marido, que era vigilante na refinaria da Petrobras, em Camaçari, estava na porta conversando com alguns amigos, quando um carro chegou e os ocupantes começaram a atirar. “A polícia supõe que tenha sido a mando de um traficante chamado Aranha, mas não temos uma solução para esse caso. Foram três inocentes que morreram”, desabafou. Mais à frente da caminhada, o pai de Eduardo, o ambulante Valdir de Jesus, 50 anos, se emocionou com a mobilização da comunidade. “Isso só prova o quanto eles eram queridos. Eram pessoas boas, e esse acontecimento abalou todo mundo da Liberdade”. Leia mais no Correio.

Monique Lôbo, Correio*
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