02 de outubro de 2014 | 06:35

Ebola: governo americano monitora pessoas em Dallas

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O primeira atendimento hospitalar à pessoa que recebeu diagnóstico de ebola nos Estados Unidos, no estado do Texas, não foi feito de maneira adequada quanto ao repasse de informações sobre sua chegada da Libéria. A declaração do diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças infecciosas (Niaid, sigla em inglês), Anthony Fauci, à imprensa americana, na noite dessa quarta-feira (1º), confirmou as especulações já mencionadas por veículos de comunicação no país. Agora as autoridades querem saber se o paciente, supostamente liberiano, teria tido contato nos dias em que não estava isolado. O governo admite que cerca de 20 pessoas podem ter tido contato com o paciente, cinco delas crianças. “O histórico de viagem [protocolo de informações sobre a chegada recente da Libéria] foi feito, mas não comunicado de forma adequada. Foi um erro, o hospital deixou a peteca cair”, disse Fauci em entrevista exibida pela rede americana CNN. Ele lembrou que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) foi rigoroso ao enfatizar a importância do histórico de viagem adequado. Funcionários do hospital em Dallas teriam confirmado que não foi feita a “devida comunicação ao médico” sobre o histórico do paciente. A viagem à África foi supostamente comunicada à enfermeira que o atendeu, mas segundo o diretor do Niaid, isso não teria chegado ao médico. O homem, então, foi submetido a exame de sangue básico, mas não ao teste que detecta o ebola. Leia mais na Agência Brasil.

Leandra Felipe, Agência Brasil
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