11 de outubro de 2014 | 09:30

Estado Islâmico fecha o cerco contra a cidade de Kobani

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Combatentes curdos tentam defender a cidade síria de Kobani, na fronteira com a Turquia, mas sofrem para conter os avanços do grupo Estado Islâmico, que ataca em duas frentes e se aproxima cada vez mais, afirmaram ativistas sírios e autoridades do Curdistão neste sábado. Na sexta-feira, os militantes invadiram o chamado quartel de segurança curdo – uma área no leste da cidade na qual os combatentes do Curdistão mantêm sedes das forças de segurança e onde o departamento de polícia, a prefeitura e outros gabinetes do governo local ficam localizados. A autoridade curda Ismet Sheikh Hasan disse que os conflitos tinham como foco as partes sul e leste da região. Ele afirmou que a situação no local era terrível e pediu ajuda internacional. “Nós estamos defendendo a cidade, mas temos apenas armas simples e eles têm armas pesadas”, acrescentou ele. “Eles não estão cercados e podem se mover facilmente”. O confronto por Kobani continua violento apesar das mais de duas semanas de ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra os militantes em volta da cidade. As ofensivas, que tem como objetivo fazer o Estado Islâmico recuar, parecem ter tido pouco efeito para conter o avanço dos extremistas na região. Hasan disse que os ataques aéreos não foram eficientes e pediu que a comunidade internacional e as Nações Unidas intervenham, prevendo um massacre se a cidade de Kobani for invadida pelos militantes. Ele também pediu que a Turquia abra um corredor que permita a saída de civis e o fluxo de armamentos para a cidade.

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