29 de dezembro de 2014 | 09:16

Grécia terá eleições gerais após Parlamento rejeitar candidato à presidência

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O Parlamento da Grécia não conseguiu eleger um presidente na terceira e última votação, o que significa que o país será forçado a convocar eleições antecipadas no início do próximo ano. A perspectiva de novas eleições renovou os temores sobre os problemas financeiros do país e sua relação com os seus credores internacionais. Dentre os 300 integrantes do Parlamento, 168 votaram a favor do candidato do governo, o ex-comissário europeu Stavros Dimas. O resultado ficou aquém do limiar de 180 votos necessários. No total, 132 parlamentares votaram contra Dimas. Dimas não conseguiu reunir mais votos do que na segunda rodada. De acordo com a Constituição da Grécia, se o Parlamento não eleger um chefe de Estado, o governo tem de ser dissolvido dentro de dez dias e o país deve realizar eleições antecipadas. As eleições estão prevista para acontecer no final de janeiro ou início de fevereiro. O partido de oposição Syriza, que se pronunciou contra as medidas de austeridade, está liderando as pesquisas de intenção de voto, no entanto não é certo se o grupo poderia reunir apoio suficiente para ganhar uma maioria absoluta no Parlamento. O governo se reúne hoje e espera-se que as autoridades anunciem a data das eleições. Para a corretora Axia Ventures Group, as eleições antecipadas devem acontecer em 25 de janeiro ou 1º de fevereiro. “De acordo com a Constituição, já que o Parlamento não conseguiu cumprir os requisitos mínimos de 180 votos, ele tem de ser dissolvido em até 10 dias e convocar eleições gerais a serem realizadas dentro de 30 dias”, disse a corretora.

Agência Estado
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