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Governador Jaques Wagner (PT) 15 de dezembro de 2014 | 06:55

Jaques Wagner diz que ao sair do governo deixa “marcas sólidas”

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Em clima de despedida, após chefiar oito anos o Executivo do estado, o governador Jaques Wagner (PT), no próximo dia 1º, passará a caneta para o seu sucessor Rui Costa (PT). Nesta reta final, o petista enfrenta a vinculação do seu nome a denúncias ligadas ao escândalo da Petrobras, assunto negado por ele de forma veemente. Em entrevista à Tribuna, o político, hoje tido como um dos melhores articuladores do estado e com nome em ascensão nacional, enalteceu o trabalho de investigação realizado pelas instituições brasileiras e afirmou que não há provas que sustentem as denúncias. Mais uma vez saiu em defesa de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras e seu gestor do Planejamento, na qual apontou o secretário como uma das “melhores cabeças pensantes da Bahia e do Brasil” e reiterou a permanência dele até o último dia de seu mandato. Wagner também tratou de sua ida a algum ministério da presidente Dilma. Questionado se há dificuldade de acomodação, principalmente agora após as denúncias, o governador refutou e garantiu que, independente de cargo, ele trabalhará avidamente em prol da governante do País. O atual governador fez ainda uma avaliação positiva sobre sua gestão e classificou como “normal” a demora de Rui Costa anunciar o secretariado, principalmente com uma reforma administrativa que diminuiu o número de cargos. A situação financeira do estado foi outro assunto que Wagner demonstrou tranquilidade e argumentou que, em breve, todas as despesas em aberto serão honradas, e o momento de ajuste orçamentário é normal em um ano de fechamento de mandato. Leia mais no Tribuna.

Osvaldo Lyra, Tribuna da Bahia
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